Estimulação Cognitiva Idosos


O cérebro humano é altamente plástico, isto é, tem a capacidade de modificar a sua função e estrutura mediante estimulação ambiental, produzindo respostas mais adaptadas e ajustadas à experiência vivida.


Esta plasticidade é uma propriedade intrínseca do cérebro que se mantém toda a vida, incluindo na idade mais avançada.
Estudos têm mostrado que as funções cognitivas que mais ficam comprometidas com o avanço da idade podem ser fortalecidas através de programas de estimulação cognitiva.

A Estimulação Cognitiva tem como fundamento conservar a capacidade intelectual e ensinar estratégias que permitam retardar e compensar as alterações registadas ao nível do processamento mental derivadas do avanço da idade.

Os Programas de Estimulação Cognitiva organizam actividades de exercitação ou compensação de skills ou habilidades. São acompanhados por um técnico que actua como mediador ou facilitador das actividades, empregando estratégias que permitam às pessoas realizar cada vez melhor e com mais autonomia as actividades.

A principal finalidade da Estimulação Cognitiva é favorecer a participação activa e o desempenho autónomo e funcional dos idosos nas actividades que desempenham diariamente e noutras novas que desejem aprender de maneira a influenciar positivamente a sua qualidade de vida.

A relevância que este tipo de programas tem é o facto de estarem direccionados para a prevenção e diminuição das dificuldades inerentes ao processo de envelhecimento e possuem um duplo impacto: primeiro, na protecção da saúde individual dos idosos e segundo, na diminuição do custo social, pois implica a diminuição da procura dos serviços de saúde.