Evitar contra-atacar para não provocar ainda mais agressividade;
Uma abordagem sábia envolve ajudar a pessoa
agressiva a se sentir compreendida e encorajá-la a acalmar e discutir a
situação usando a razão;
Entretanto, não é sábio no meio do calor da
discussão dizer: “Fique calmo/a e discuta o assunto de forma razoável!”;
Ouvir a pessoa. Não a interromper nem tentar provar
seu ponto de vista. Exprimir gestos faciais e sons vocais que indicam uma
escuta atenta;
Manter um olhar firme, demonstrando pela
expressão facial que está atento/a;
Manter o tom de voz baixo. Nunca levantar a voz.
Pelo contrário, torna-lo até mais baixo do que o seu normal. Isto talvez faça o/a
interlocutor/a baixar a voz também, pois comportamento gera comportamento;
Parafrasear e resumir o que a pessoa diz. “Deixa-me
ver se estou a compreender o que você está a dizer. Você disse que (explique)
…. Foi isso?”
Não argumentar. Argumentar significa procurar os
pontos fracos do discurso da pessoa e então começar a rebater as afirmações
dela, interrompendo o que ela está a dizer;
Analisar o que se pode concordar. No meio de um
ataque que deve conter interpretações erradas, tentar encontrar coisas que a
pessoa tenha razão e falar disto, demostrando que pode entender que se tivesse
no lugar dela, talvez sentisse o mesmo.
Enfatizar os sentimentos da pessoa, dizendo: “Posso
imaginar como você se sente. Já vivi uma situação parecida e também fiquei
chateado/a!”
Perguntar: O que acha que poderia ajudar nesta
situação? A forte raiva impede de pensar e dizer o que pode ser feito para
melhorar a situação. Pedir sugestões de como melhorar. Isso pode começar a
mudar o rumo da explosão para se encontrar soluções.
Colocar as suas sugestões. Se a pessoa agressiva
não tem sugestões construtivas e insiste no ataque, o/a seu/sua interlocutor/a
poderá sugerir algo para melhorar a situação. Pedir desculpas e sugerir algo é
uma boa solução.